Principal consumidor de acrílico do país, segmento de comunicação visual aponta os benefícios do plástico nobre e diz que consumo poderia ser maior, se clientes e desenvolvedores de projetos conhecessem melhor o material
São Paulo, 13 de janeiro de 2017 – Quando o assunto é comunicação visual, todo o transformador sabe que não existe plástico melhor que o acrílico. Não à toa, é considerado o mais nobre entre os plásticos. Beleza, durabilidade, brilho e oferta abundante de cores, texturas e espessuras, sem falar na qualidade impecável de acabamento e a alta resistência ao calor e às intempéries do tempo, são alguns dos pontos que fazem dele a matéria-prima mais indicada para inúmeros projetos de comunicação visual – principalmente os externos.
Na PPCaponi, fundada em 1943, Pedro Caponi conhece bem esses atributos e, por experiência própria, não recomenda a troca do acrílico por plásticos mais baratos: “Estou no ramo há mais de 45 anos, então vivi plenamente a evolução do setor. Vejo que a troca, na maioria das vezes, acontece porque falta conhecimento dos profissionais da criação para especificar melhor os materiais. Eu, por exemplo, não uso mais PP, já tive problemas de durabilidade em área externa”.
Para Thiago L. Carneiro, sócio-diretor da Acrilopes, empresa que está há 15 anos no mercado, antes de fazer sua escolha, o consumidor precisa ser bem orientado. “Primeiramente, devemos entender a real necessidade do cliente. O acrílico é nosso carro-chefe e quase sempre é a melhor indicação, pois, suas características são de primeira linha. Temos as condições de aplicar nele diversas técnicas, sem que perca sua beleza final. Aliás, a qualidade final do trabalho sempre é excelente”, afirma.
Carneiro assume que é preciso reconhecer quando oferecer algo diferente. “Muitas vezes nós indicamos a troca por outros materiais. Os clientes chegam com uma ideia de trabalho que não precisa de extrema qualidade, mas custo menor. Então indicamos o material que mais atende esses casos, na maioria das vezes o poliestireno”. No entanto, é preciso sempre frisar: “O poliestireno oferece um resultado final e acabamento estético muito inferior ao acrílico. Os processos acabam sendo mais trabalhosos também”, daí, é preciso que o transformador leve tudo isso em conta ao oferecer o que parece mais barato. Será que vale a pena?
Thiago observa ainda que se a escolha do material for pautada apenas por preço, em detrimento à qualidade, não. E o escritório de design ou publicidade pode acabar fazendo a compra errada: “A escolha só por preço é ruim para o cliente e sua marca. Não se pode esperar uma qualidade de primeira de um material de segunda. Por isso, o projetista deve fazer bem sua análise e orientar bem o comprador”.
Raymon Soares, da Support Brand, sabe que a inovação é palavra-chave neste mercado em que quase tudo é efêmero, principalmente as campanhas publicitárias. Assim, só sobrevive nele, as empresas transformadoras que conseguem acompanhar a velocidade das mudanças. “Devemos estar atentos às tendências. Oferecer produtos que nem o mercado imagina que sejam possíveis”.
Nesse mercado, as matérias-primas assumem papel importante, principalmente quando permitem maior versatilidade ao transformador. “Beleza, fácil aplicação e usinagem, alta resistência e flexibilidade. Tudo isso faz do acrílico um material 1001 utilidades. Quando devidamente apresentado os materiais e a relação de custo/benefício, o cliente facilmente irá decidir pelo acrílico”, explica Soares. Há 32 anos no mercado, a Support Brand contabiliza trabalhos de bastante referência no mercado, entre os clientes, Banco Original, Colunas, ATM e Itaú, para esse, aliás, exportou letras e logos de acrílico blindados.
O mercado de comunicação visual consome cerca de 60% de todo o acrílico distribuído no país, que, no ano passado, foi de 7.500 toneladas, aponta estimativa do INDAC – Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico.
Embora esse número pareça alto, o Instituto acredita que material possa contribuir ainda mais para o mercado de comunicação visual. Mas a falta de informação sobre o acrílico ainda inibe seu consumo. “Além de tornar os produtos mais atraentes e duráveis, o acrílico ainda agrega valor ao produto e à marca que ele ostenta. É muito importante que o transformador ressalte isso ao seu cliente antes de oferecer um material de qualidade inferior. Até porque, a satisfação do cliente final é parte deste negócio”, explica Soares.
Para projetistas, designers e arquitetos que ainda têm dúvidas sobre o material, o INDAC mantém o programa Acrílico em Ação, por meio do qual, ajuda o cliente a pensar seu projeto e encontrar um transformador de acrílico indicado para cada caso. Tudo isso, gratuitamente. Contato através do site: www.ilac.indac.org.br, no link Iniciativas e Publicações e, depois, selecionar Acrílico em Ação – Assessoria Gratuita Especializada.
Sobre o INDAC
O Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico é uma organização criada há 17 anos, por empresários da livre iniciativa do setor com objetivo de promover o uso correto do acrílico, difundir o conhecimento das suas propriedades e aplicações, além de ampliar sua participação no mercado, por meio da indicação de seus associados.
A entidade, geradora de negócios e difusora de conhecimento para o setor de acrílico, reúne atualmente 40 filiados em todo o país.
Para saber mais, acesse: www.indac.com.br ou ligue para (11) 3171-0423.
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