Várias lojas do município de São Paulo encontraram uma forma de driblar a lei Cidade Limpa, através dos Luminosos em Acrílico, que reduziu a poluição visual da cidade. O recurso arquitetônico, chamado “vitrine”, abre grandes janelas nas fachadas comerciais, dando espaço a luminosos protegidos por vidro. Esse tipo de comunicação visual se espalhou nos últimos meses e já pode ser vista em diversos pontos da capital paulista.
De acordo com a cartilha divulgada pela prefeitura, essa opção de comunicação visual não é considerada anúncio se estiver instalada a partir de um metro no interior do estabelecimento. A lei Cidade Limpa, em vigor desde 1° de janeiro de 2007, ordena a paisagem do município de São Paulo e regula o tamanho da comunicação visual nos estabelecimentos comerciais. A multa para quem descumprir é de R$ 10 mil por anúncio irregular com até 4 m². Cada m² excedente custará aos responsáveis mais R$ 1 mil, valor a ser somado aos R$ 10 mil iniciais.
Esta opção abre uma enorme oportunidade para a comunicação visual em acrílico e Led, pois destaca, de maneira adequada, a marca do anunciante, como os exemplos das lojas Drogasil, Smart Fit, Banco Itaú, Mac Donalds e Burger King.
O presidente do IAB-SP (Instituto dos Arquitetos do Brasil), Fernando Túlio, afirma que essa regra tem alterado a arquitetura da cidade: “É um exemplo claro de como as regras urbanísticas modelam a forma da cidade.”
A autora da Lei Cidade Limpa, a arquiteta e urbanista Regina Monteiro é a atual presidente da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), órgão que regula a inserção de elementos na paisagem urbana de São Paulo. Regina Monteiro participou do Fórum Acrílico quando do lançamento da Lei e previu, naquela época, que as comunicações visuais nobres, como as em acrílico, ressaltariam o valor da marca dos anunciantes.
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